Na última terça-feira (18/06), a "cura
gay" foi aprovada pela comissão dos direitos humanos da câmara.
O texto sugere que psicólogos passem a tratar a
homossexualidade. As normas do CFP proíbem que a homossexualidade seja vista
como doença, o que, ao meu ver, faz muito sentido.
A proposta, conhecida
como "cura gay", terá que passar ainda por outras duas comissões da
casa (Seguridade Social e Constituição e Justiça). Se aprovada em ambas, segue
para o plenário da Câmara.
João Campos, deputado federeal (PSDB/GO) e autor do
projeto, alega que o conselho está limitando um direito assegurado ao
profissional de psicologia e que é ampla a liberdade profissional. O CFP
protestou e afirma que é um retrocesso nos direitos dos pacientes e psicólogos.
"A 'cura gay' torna-se um motivo à mais para
aumentar, para acirrar, toda a violência que as pessoas com orientação homossexual
sofrem hoje nesse pais", diz Cynthia Ciarallo, do Conselho Federal de
Psicologia.
A proposta aprovada anula o artigo
da resolução que determina que "os psicólogos não se pronunciarão, nem
participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de
modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais
como portadores de qualquer desordem psíquica".
Haverá uma manifestação contra a
aprovação da cura gay pela comissão de direitos humanos nesta sexta-feira, às
18h, na Praça Roosevelt, se você também é contra e acha que não há cura para
quem não está doente, apareça nesse manifesto!
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