Antigamente, a dinâmica familiar era um pouco diferente do que vivenciamos hoje. A mãe era a pessoa que tinha a função de cuidar da casa e dos filhos, e o pai era o chefe da família, o provedor, a autoridade maior perante os filhos.
Hoje, com a evolução da mulher, o seu idealismo profissional, bem como a necessidade do auxílio no orçamento doméstico, o seu papel teve muitas mudanças. Ela ajuda o homem a sustentar a casa, e ainda é responsável pelas atividades domésticas, além de cuidar e educar os filhos. Fica aqui uma pergunta: como é possível trabalhar fora, cuidar da casa, educar os filhos e sair ilesa?
Segundo os psicólogos Danilo, Fernanda e Juliana, com essa sobrecarga, é praticamente impossível essa conciliação ser feita com perfeição. Por isso muitos pais acabam delegando sua função de educar e colocar limites para as escolas, mas, por mais bem estruturada que esteja essa instituição, ela possui um propósito diferente para a criança, sendo este inicialmente o de socialização.
Os filhos precisam da presença dos pais, para agregar seus valores, sentir sua proteção e aceitar os seus limites. É muito comum os pais sentirem-se culpados por essa ausência e, para amenizar essa culpa, os compensa de forma errônea, cedendo a seus pedidos e fazendo suas vontades, transformando-os em “pequenos tiranos”.
Muitas crianças passam o dia na escola, sem saber o porquê da ausência da mãe, por isso a importância também da comunicação, mostrar para eles os motivos pelos quais os pais precisam trabalhar. O ideal para o equilíbrio dessa relação, segundo esses profissionais, é que se tenha um momento de ficar com os filhos, estar inteiramente disponível nesse tempo, mesmo que este seja curto, brincando, conversando, rindo, e buscando nas atividades a melhor maneira de transmitir valores, limites, paciência e amor.
Educar é trabalhoso e requer, em alguns casos, o auxílio de um profissional especializado.
Clínica de psicologia
Juliana Cristina
(11)99211-0987
Fernanda Migliaccio
(11)99361-1357
Danilo Gaba
(11)97280-1096
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