sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O LUTO


É um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser.
Luto não é somente a reação vivenciada diante da morte ou perda de um ser amado, mas também as manifestações ocorridas em outras perdas, como separações familiares, de amigos, conjugais. 
A característica inicial do processo de luto acontece pelas relembranças da perda aliada ao sentimento de tristeza e choro, sendo que a pessoa se consola logo após. Este é um processo que evolui, onde as relembranças são intercaladas com cenas agradáveis e desagradáveis, sem, necessariamente, ser acompanhadas de tristeza e choro. Além destes sentimentos, é comum o estado de choque, a raiva, a hostilidade, a solidão, a agitação, a ansiedade e a fadiga. Sensações físicas como vazio no estômago e aperto no peito podem ocorrer.
A duração deste processo é inconstante e seguido de uma notável falta de interesse pelo mundo exterior. Com o passar do tempo, o choro e a tristeza vão diminuindo e é esperado que a pessoa vá se reorganizando, porém é um processo a longo prazo e os episódios de recaída são comuns. 
Caso a pessoa não se recupere mesmo depois de meses e anos do ocorrido, é considerado um luto patológico. Nestes casos é recomendada a psicoterapia.
Resolvi abordar o assunto, porque infelizmente é algo que está fazendo parte da minha vida no atual momento. Hoje não estou aqui como psicóloga, estou apenas usando o espaço para falar sobre algo pessoal.
Há pouco tempo perdemos uma pessoa muito especial, Sr. Mário, pai do meu namorado. Não convivi muito tempo com ele, mas em pouco tempo percebi que era uma pessoa sensacional, bom marido, bom pai, bom filho, cheio de vida, o tipo de pessoa que sabia curtir a vida da melhor maneira possível, sem dúvidas um exemplo de pessoa.
Foi algo tão repentino que ainda parece que é mentira, um pesadelo. No dia do ocorrido, não pude evitar as lágrimas, eram lágrimas tristeza pela perda, pela família. Mas cada um tem uma forma de reagir aos acontecimentos, não é?
Admiro quem sabe lidar com a situação sem se desesperar!
Naquele momento eu queria ficar com o meu namorado, sei lá, pra dar um abraço, um beijo e dizer que eu estava ali para o que ele precisasse. Enquanto eu caminhava e dobrava a esquina para encontrá-lo na porta do hospital, senti um aperto enorme no peito, não sabia o que fazer, o que falar. Parecia até aquelas cenas de filme, sabe? Ele vindo na minha direção com o joelho todo enfaixado, porque tinha se machucado no fim de semana, e com aquela carinha triste, me senti impotente, pois nada que eu fizesse aliviaria aquele sofrimento, achei melhor apenas dar um abraço e não falar nada.
E nesse dia percebi como é importante ter os amigos por perto, sem dúvida, eles fazem toda a diferença!
Agora só nos resta guardar na memória as boas lembranças, por um tempo é muito difícil, a saudade dói demais, é aquela fase do luto que eu citei no início do texto. Com o tempo, fica aquela saudade boa e as lembranças dos momentos felizes.


“Luto expressa o Amor a alguém cujo sinônimo é saudade.”

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Olá, meu nome é Juliana e estou aqui para falar de relacionamentos abusivos. Lembrando que quando falamos em relacionamentos abusivos nã...