sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Mensagem de Natal

Mais um ano está se encerrando, é tempo de rever a vida, as atitudes, deixar para trás tudo aquilo que não nos faz bem e manter apenas o que nos leva pra frente e nos deixa felizes.

Toda experiência, seja boa ou ruim, traz um aprendizado e assim foi o ano de 2014.

Novos planos e novos projetos estão sendo pensados para 2015 e espero que ele seja mil vezes melhor que esse ano que está acabando.

Um feliz natal a todos, não deixem de acompanhar o blog, pois pretendo estudar assuntos novos para postar mais informações sobre a área da Psicologia aqui.

Um grande beijo e até 2015!


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Síndrome de Peter Pan

Chegou o grande dia de falar da síndrome de Peter Pan!

Tenho certeza que todos aguardaram ansiosamente por esse dia! (SQN) rsrs

Para quem não leu o livro e nem se lembra do filme da Disney, Peter Pan era um menino que se recusava crescer. Era dotado de poderes mágicos e de uma fadinha de estimação,  vivia com "garotos perdidos" na Terra do Nunca, um eterno playground.

A síndrome de Peter Pan consiste em um desvio de comportamento de quem cresceu em ambiente de superproteção e que, confrontado com a dura realidade das escolhas cotidianas, preferia se refugiar em um ambiente conhecido. Esses adultos entravam em uma espécie de negação primitiva, criando uma bolha em torno de si.

Relutância em assumir responsabilidades, cuidado excessivo com a aparência, envolvimento compulsivo em atividades lúdicas e baixa autoconfiança são características das pessoas com tal síndrome.

Falando superficialmente e comparando com a vida real, podemos perceber que existem muitos "Peter Pans" por ai.

Outro dia fui em uma balada, eu detesto balada, mas fui para acompanhar minha prima. Fiquei indignada com a quantidade de senhoras de mais de quarenta anos querendo parecer meninas de 20 anos, e pior, imitando comportamentos de meninas de 20 anos ou menos.

Além das mulheres, obviamente também tinham homens de meia idade bancando os jovenzinhos e querendo passar o rodo na mulherada.

Havia uma mulher, em particular, vestida completamente vulgar, completamente alcoolizada, acho que ela não sabia nem quem era ela de tão louca que estava. Saiu agarrando TODOS os homens da balada, sim, TODOS! Ai fiquei me perguntando, "Será que ela está fazendo isso pra fazer uma soma no final da balada?".

Não existe coisa mais adolescente que isso! Quando eu tinha 15 anos eu ia nas matinês do Cabral (que venham os julgamentos! rsrs), normalmente a mesma acontecia aos domingos e na segunda-feira tinha aquela contagem de quantos meninos cada uma tinha ficado na matinê e na vida. Conversa típica de adolescentes, que normalmente ficaria lá na adolescência, mas parece que em alguns casos não.

Seria essa a síndrome de Peter Pan feminina? Será que essas mulheres precisam provar algo a alguém ou a elas mesmas?

Não sei, acho que venho de uma criação muito conservadora e ainda é difícil digerir esse tipo de informação. Então, para evitar a fadiga, chega de baladas! rs

Enfim, esse foi um exemplo feminino, vamos ao exemplo masculino.

-Homens de meia idade na balada se achando adolescentes, que só aceitam mulheres com corpinho de modelo.

-Homens viciados em vídeo games e jogos em geral, muitos desses se recusam a sair de casa para estudar ou trabalhar.

-Homens que cuidam excessivamente de sua aparência (tenho visto muitos desses na academia).

Teria um monte de exemplos para escrever aqui, mas me lembrei de um específico que vou descrever abaixo.

Em 2004 estava triste pelo fim do meu relacionamento e resolvi ir com umas amigas num barzinho próximo a minha casa, na época o bar era super legal, tinha até uma pista de dança e tal. Papo vai, papo vem, conheci um rapaz e a única coisa que ele sabia dizer era "advinha quantos anos eu tenho?" e eu, super educada, como sempre já respondi "Eu lá tenho cara de vidente, meu filho?".

Enfim o interesse do cara era em me dizer que ele tinha 40 anos, porém aparentava menos e ainda era da balada e tal. Meu único pensamento naquele momento era "Nossa, que babaca! Vai crescer e formar uma família, meu filho!".

O eterno playgroud da Terra do Nunca da história do Peter Pan, nada mais é que esse refúgio nas baladas, academias, em video games, computadores, tablets e afins.

Meu conselho é o seguinte, se você se identificou com esse post, vá procurar terapia!

Crescer é sempre bom em todos os sentidos, na vida pessoal, na vida profissional e principalmente na área emocional. Não dá pra ser adolescente pelo resto da vida, não siga o padrão da mídia, seja diferente, seja você mesmo!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Elo - Urso que conecta crianças com câncer à família

Semana passada estava vendo meu facebook e uma amiga postou uma matéria sobre um ursinho de pelúcia feito para pacientes (crianças) que estão em isolamento no Hospital Amaral Carvalho, localizado em Jaú -São Paulo. O nome do ursinho é Elo, nele é embutida uma tecnologia que permite que as crianças recebam mensagens de voz pelo aplicativo Whatsapp, basta apertar a mãozinha dele para ouvir a voz de pessoas queridas e assim matar um pouco da saudade.
Achei muito interessante essa forma de humanização desse tratamento tão difícil. Se esse tipo de tratamento é difícil para um adulto, imagina crianças cheias de energia, que querem brincar, voltar pra casa, ver a família e os amigos e não podem por conta do isolamento. O isolamento é feito para eles não sofrerem nenhuma mudança na imunidade durante o tratamento. Qualquer alteração durante o tratamento pode ser fatal.
Fiquei pensando no papel do psicólogo, professor e até mesmo psicopedagogo numa situação dessas. O psicólogo atuaria para resolver as questões emocionais tano das crianças, como da família também e o professor e o psicopedagogo nas questões escolares, pois não se sabe ao certo o tempo de tratamento de cada criança e deixá-la sem contato com a família, os amigos e a aprendizagem seria triste demais.
Na pós graduação tivemos algumas aulas sobre o professor atuando no hospital, juntamente com o psicopedagogo e achei tão bacana que pensei em fazer um trabalho voluntário nessa área, mas quando fui me informar, descobri que é extremamente burocrático e não pode ser realizado nos horários que você está disponível e sim em horário comercial, o que é meio impossível, pois é o mesmo horário que eu trabalho. Fiquei um pouco desapontada com isso, pois poderia me dedicar a essa questão aos sábados, por exemplo.
Enfim, segue abaixo a matéria completa sobre o ursinho Elo, nesse link também tem o vídeo das crianças recebendo o brinquedo e ouvindo as mensagens de seus familiares.
Confesso que chorei e achei sensacional essa iniciativa. Parabéns ao Hospital Amaral Carvalho por proporcionar essa alegria as crianças!

http://queminova.catracalivre.com.br/2014/04/11/urso-conecta-criancas-com-cancer-com-familia-e-amigos/


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O LUTO


É um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser.
Luto não é somente a reação vivenciada diante da morte ou perda de um ser amado, mas também as manifestações ocorridas em outras perdas, como separações familiares, de amigos, conjugais. 
A característica inicial do processo de luto acontece pelas relembranças da perda aliada ao sentimento de tristeza e choro, sendo que a pessoa se consola logo após. Este é um processo que evolui, onde as relembranças são intercaladas com cenas agradáveis e desagradáveis, sem, necessariamente, ser acompanhadas de tristeza e choro. Além destes sentimentos, é comum o estado de choque, a raiva, a hostilidade, a solidão, a agitação, a ansiedade e a fadiga. Sensações físicas como vazio no estômago e aperto no peito podem ocorrer.
A duração deste processo é inconstante e seguido de uma notável falta de interesse pelo mundo exterior. Com o passar do tempo, o choro e a tristeza vão diminuindo e é esperado que a pessoa vá se reorganizando, porém é um processo a longo prazo e os episódios de recaída são comuns. 
Caso a pessoa não se recupere mesmo depois de meses e anos do ocorrido, é considerado um luto patológico. Nestes casos é recomendada a psicoterapia.
Resolvi abordar o assunto, porque infelizmente é algo que está fazendo parte da minha vida no atual momento. Hoje não estou aqui como psicóloga, estou apenas usando o espaço para falar sobre algo pessoal.
Há pouco tempo perdemos uma pessoa muito especial, Sr. Mário, pai do meu namorado. Não convivi muito tempo com ele, mas em pouco tempo percebi que era uma pessoa sensacional, bom marido, bom pai, bom filho, cheio de vida, o tipo de pessoa que sabia curtir a vida da melhor maneira possível, sem dúvidas um exemplo de pessoa.
Foi algo tão repentino que ainda parece que é mentira, um pesadelo. No dia do ocorrido, não pude evitar as lágrimas, eram lágrimas tristeza pela perda, pela família. Mas cada um tem uma forma de reagir aos acontecimentos, não é?
Admiro quem sabe lidar com a situação sem se desesperar!
Naquele momento eu queria ficar com o meu namorado, sei lá, pra dar um abraço, um beijo e dizer que eu estava ali para o que ele precisasse. Enquanto eu caminhava e dobrava a esquina para encontrá-lo na porta do hospital, senti um aperto enorme no peito, não sabia o que fazer, o que falar. Parecia até aquelas cenas de filme, sabe? Ele vindo na minha direção com o joelho todo enfaixado, porque tinha se machucado no fim de semana, e com aquela carinha triste, me senti impotente, pois nada que eu fizesse aliviaria aquele sofrimento, achei melhor apenas dar um abraço e não falar nada.
E nesse dia percebi como é importante ter os amigos por perto, sem dúvida, eles fazem toda a diferença!
Agora só nos resta guardar na memória as boas lembranças, por um tempo é muito difícil, a saudade dói demais, é aquela fase do luto que eu citei no início do texto. Com o tempo, fica aquela saudade boa e as lembranças dos momentos felizes.


“Luto expressa o Amor a alguém cujo sinônimo é saudade.”

RELACIONAMENTOS ABUSIVOS

Olá, meu nome é Juliana e estou aqui para falar de relacionamentos abusivos. Lembrando que quando falamos em relacionamentos abusivos nã...