quinta-feira, 22 de agosto de 2013

CURIOSIDADES: TPM


Tensão pré-menstrual, ou TPM, é um tema que interessa não só às mulheres, mas aos homens, especialmente. Ela se caracteriza por um conjunto de sintomas e sinais que se manifesta um pouco antes da menstruação e desaparece com ela. Se eles persistirem, não se trata da síndrome de TPM, que está diretamente relacionada com a produção dos hormônios femininos.
Do ponto de vista dos hormônios sexuais, os homens são muito mais simples do que as mulheres. Eles fabricam testosterona cuja produção começa a cair inexorável e lentamente a partir dos 20, 30 anos de idade. As transformações que essa queda provoca no humor masculino são, de certa forma, previsíveis e é por isso que as mulheres dizem que os homens são todos iguais.
Com elas, é diferente. A concentração dos hormônios sexuais varia no decorrer do ciclo menstrual. Assim que termina a menstruação, tem início a produção de estrógeno, que atinge seu pico ao redor do 14º dia do ciclo, quando começa a cair e a aumentar a produção de progesterona. O nível desses dois hormônios, porém, praticamente chega a zero durante a menstruação.
Portanto, em cada dia do mês, a mulher tem uma concentração de hormônios sexuais diferente da do dia anterior e diferente da do dia seguinte. O impacto que isso provoca no humor feminino também oscila de um dia para o outro. Por isso, os homens dizem que as mulheres são difíceis de entender.
Tensão pré-menstrual, ou TPM, é o nome que se dá a uma série de sintomas que se manifestam antes da menstruação. Mas, é preciso estarmos atentos: eles têm de sumir com a menstruação. Caso não desapareçam, não se trata de tensão pré-menstrual.
Os sintomas são variados: irritabilidade, depressão, dor nas mamas e agressividade, que pode e deve ser controlada. Dor de cabeça é outra queixa frequente. A mulher também chora fácil sem saber exatamente por quê e pode explodir sem motivo.
PRINCIPAL CAUSA DA MUDANÇA DE HUMOR
A principal causa está associada à produção de serotonina, uma substância produzida pelas células nervosas e que, na mulher, oscila de acordo com o período do ciclo menstrual. A serotonina atua sobre o humor das pessoas. Quando seu nível no organismo está alto, ficamos alegres, felizes, bem-humorados. Quando ele cai, ficamos mal-humorados e queremos comer doces para compensar.
Sabe-se que no período pré-menstrual há uma queda nos níveis da serotonina. Sabe-se também que, diferentemente dos hormônios do homem, os hormônios femininos interferem com a produção da serotonina. Isso explicaria os sintomas psíquicos, enquanto os físicos resultam principalmente da própria alteração hormonal.
É claro que não são todas as mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual. Algumas são mais sensíveis; em outras, a TPM se manifesta apenas em determinada época da vida.
FATORES PREDISPONENTES
O primeiro é o hereditário. Pessoas cujas mães apresentaram TPM têm maior probabilidade de desenvolver a síndrome.
O segundo é o fator externo. A mulher pode não ter TPM se estiver atravessando uma fase boa da vida e a serotonina sendo produzida em quantidade adequada, mas pode apresentar se estiver passando por situações difíceis, como doença na família, dificuldades econômicas, divórcio, pressão no trabalho. Nesses casos, o nível da serotonina, que já deve estar baixo, cairá mais ainda na segunda fase do ciclo menstrual, quando for produzido o hormônio que o derruba mais ainda.
O terceiro é o fator endógeno. Há mulheres mais sensíveis a mudanças hormonais e as menos sensíveis. Estas podem não ter TPM ou tê-la de uma forma mais gostosa. Por exemplo, conheci uma mulher que pintava a casa nesse período, o que era uma forma agradável de dissipar a ansiedade e tensão que sentia.
MECANISMOS PARA COMBATER OS SINTOMAS
O mais importante de todos é o autoconhecimento. Ninguém pode trabalhar com uma coisa que não conhece, nem ter bom desempenho profissional, social ou familiar. Os hormônios mudam nosso humor? Mudam. Vamos, então, trabalhar com eles. A mulher já venceu tantos obstáculos que conseguirá vencer mais esse facilmente, desde que queira.
Ela sabe que a mudança dos hormônios vai alterar o seu humor, está anotando no calendário e já percebeu que anda mais irritada. Vamos supor que esteja marcada uma reunião com o chefe. Se for à reunião e despejar tudo o que tem vontade e acha que ele deve ouvir, com certeza vai perder o emprego, o que é justo porque não se pode falar tudo aquilo que se pensa. Peneirar o que se diz ajuda a tornar o mundo melhor.
Terminar o namoro pode ser uma idéia mais antiga, mas é conveniente que espere a TPM passar. Nesse caso, há até algumas dicas para os namorados. Evitem estar junto, discutir assuntos sérios ou tomar decisões definitivas nesses dias. Se a esposa está na fase de TPM e começou a ficar brava, o marido pode pegar os filhos para passear a fim de não entrar em atrito com ela, afastando assim a possibilidade de agressões mútuas que não têm cura. A TPM pode passar, mas o que foi dito ou feito jamais será esquecido.
Por isso, é fundamental que a mulher aprenda a controlar-se. Se estiver diante de uma situação difícil, procure adiar a solução para depois que menstruar, quando seu comportamento será diferente. Numa reunião de trabalho, é mais profissional dizer ao chefe que vai analisar um assunto polêmico e depois mandar um relatório por escrito do que ter um destempero e perder o emprego.
Exercícios físicos ajudam muito, porque reduzem a tensão, a depressão e melhoram a autoestima. Está brava, vai dar uma volta no quarteirão, fazer ginástica ou arrumar um armário, que se sentirá melhor.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Curiosidades: Sociopata/Psicopata

Bom dia pessoal, fiz essa pesquisa rapidamente para matar a curiosidade das pessoas em relação à psicopatia e sociopatia, na verdade ambos termos são sinônimos, ou seja, psicopatia e sociopatia é a mesma coisa.
Informações mais detalhadas estão na pesquisa abaixo. No final do post coloquei o link do vídeo da psiquiatra Ana Beatriz Silva, onde a mesma explica mais sobre os sociopatas. Espero que gostem!

Transtorno de Personalidade Antissocial, vulgarmente chamado de Psicopatia ou Sociopatia, é um transtorno de personalidade descrito no DSM-IV-TR, caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Na Classificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial (Código: F60.2). Na população em geral, as taxas dos transtornos de personalidade podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66% entre presidiários.
A psicopatia é caracterizada, principalmente, pela ausência de empatia com outros seres vivos, resultando em descaso com o bem-estar do outro e sérios prejuízos aos que convivem com eles. Esse desvio de caráter costuma ir se estruturando desde a infância. Por isso, na maioria das vezes, alguns dos seus sintomas podem ser observados nesta fase e/ou na adolescência, por meio de comportamentos agressivos que, durante estes períodos, são denominados de transtornos de conduta. Não demonstram empatia, são interesseiros, egoístas e manipuladores. Conforme se tornam adultos, o transtorno tende a se cronificar e causar cada vez mais prejuízos na vida do próprio indivíduo e especialmente de quem convive com ele.
Na psicanálise tal comportamento é característico das estruturas ligadas às modalidade de perversão, que diferem das neuroses e das psicoses. Indivíduos com este diagnóstico são usualmente chamados de sociopatas e psicopatas segundo definição do próprio CID 10 Revisão:
Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais e falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.
Egocentrismo patológico, incapacidade para lealdade ou manutenção de sentimentos de amor ou afeição, sedução apurada, vida sexual impessoal ou pobremente integrada, prática comum de calúnias, omissões ou distorções de fatos e constante incapacidade de seguir algum plano de vida também fazem parte de suas características.
Fatores ambientais e psicológicos como condições econômicas precárias, família desestruturada e histórico de violência podem superar fatores genéticos na formação dos psicopatas atuais. Existe grande número de psicopatas entre as populações carcerárias. Estes indivíduos vivenciaram, geralmente, situações de desamparo, desprezo e desafeto por suas famílias. Vivências repletas de maus tratos, humilhações, abusos e mais uma série de fatores que, somados, podem levar o indivíduo a uma dessensibilização, emocionalmente superficial e a repetir a violência sofrida em suas relações sociais.
Vários estudos mostram a associação entre lesões pré-frontais e comportamentos impulsivos, agressividade e inadequação social. Um indivíduo saudável apresentando comportamentos dentro dos padrões normais após sofrer um acidente em que o córtex é atingido, pode passar a apresentar comportamentos antissociais, ou seja, uma sociopatia adquirida. Estes dados confirmam o fato de que possa existir um componente cerebral envolvido no comportamento dos psicopatas.
A diminuição da massa cinzenta na área pré-frontal, analisada por neuroimagem, demonstra que uma diminuição do volume do hipocampo posterior e um aumento da matéria branca do corpo caloso contribuem para o aparecimento de comportamentos mais agressivos.
As formas mais comuns de medicamentos utilizados em pacientes de transtornos de personalidade são os neurolépticos, antidepressivos, lítio, benzodiazepínicos, anticonvulsivantes e psicoestimulantes. Porém tratamentos medicamentosos revelaram ser ineficazes no tratamento de psicopatia, apesar de poucos estudos terem sido realizados adequadamente. Mesmo com poucos testes, sais de lítio são usados frequentemente no tratamento de pacientes psicopatas, pois podem levar a uma redução nos comportamentos impulsivos, explosivos e na instabilidade emocional. Seus principais efeitos colaterais são sedação, tremores e problemas motores.
Há indicativos de que a terapia cognitivo-comportamental possa ser um método eficaz no tratamento de transtornos de personalidade antissocial. A American Psychiatric Association considera a terapia analítico-comportamental como o tratamento de regulacão afetiva mais eficaz e empiricamente suportado para transtornos de personalidade.
Psicoterapias com pacientes com personalidade violenta em liberdade condicional reduziram os índices de reincidência para 20 e 33% comparado com 40 a 52% dos grupos controles. Os autores concluem que a personalidade dos pacientes não mudou, porém eles aprenderam a controlar melhor seus impulsos e pensarem mais nas consequências de seus atos.
Portadores de transtornos de personalidade são mais susceptíveis a apresentarem outros transtornos psiquiátricos. Estima-se que 80% das pessoas com transtornos de personalidade sofram de outros problemas de saúde mental, como hiperatividadesíndrome do pânicodepressão maiortranstornos de ansiedade e abuso de drogas.

Existe também uma correlação entre o transtorno de personalidade antissocial com outros transtornos de personalidade de desvios sociais, como transtorno de personalidade histriônica, o transtorno de personalidade narcisista e o transtorno de personalidade limítrofe


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Síndrome de Tourette

Hoje falarei um pouco sobre a Síndrome de Tourette, que é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, espasmos ou vocalização que ocorre repentinamente da mesma maneira com considerável frequência. Os tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade. A maioria das pessoas afetadas é do sexo masculino.
O início da síndrome geralmente se manifesta na infância ou juventude do indivíduo, eventualmente atingindo estágios classificados como crônicos. Porém, no decorrer da vida adulta, frequentemente, os sintomas vão aos poucos se amenizando e diminuindo. Mesmo assim, até hoje ainda não foi encontrada uma cura para a Tourette. Tratamentos médicos existem para amenizar os sintomas, porém, o consenso entre os profissionais da área é de que os tratamentos precisam ser individualizados por causa das sempre presentes reações adversas aos medicamentos.
Os tiques podem se manifestar em qualquer parte ou conjunto de partes do corpo (barriga, nádegas, pernas, braços etc.), mas tipicamente eles ocorrem no rosto e na cabeça - no rosto, como caretas repetidas, e na cabeça como um todo, como movimentos bruscos, repetidos, de lado a lado etc. A principal comorbidade é o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), prevalente em aproximados 50% dos portadores. Os comportamentos obsessivo-compulsivos estão intimamente ligados, tanto do ponto de vista genético quanto do ponto de vista fenomenológico (Robertson & Yakely, 2002). Outros sofrimentos psíquicos que se têm mostrado abundantes são os distúrbios do sono, a ansiedade e a depressão. Pesquisas têm levantado a possibilidade de que essas alterações possam fazer parte dos próprios subtipos da ST (Robertson & Yakely, 2002). Bastos e Vaz apresentam outras características psicológicas verificadas:
"Outros aspectos psicodinâmicos e comportamentais relativamente comuns na ST, como os comportamentos opositivos, agressivos, regressivos, a forma como está se dando a liberação dos impulsos, a capacidade de autorregulação e autocrítica, a capacidade e estado de adaptação, a capacidade de tolerância à tensão e ansiedade, a capacidade de concentração no que se está fazendo, a liberação dos impulsos e instintos mais primitivos, a liberação das reações emocionais compatíveis com explosividade, os indicadores de falta de integração e organização, a labilidade do controle emocional e impulsividade, os indicadores de carência afetiva, a necessidade de contato humano e de ausência de repressão, podem ser constatados nos protocolos da técnica de Rorschach, e isto aparece de forma abundante na literatura sobre este teste" (Bastos & Vaz, 2009).
Um aspecto que merece ênfase ao se tentar explicar ou compreender essa síndrome é que os sintomas ocorrem involuntariamente. Raramente uma pessoa que sofre da síndrome consegue controlar um mínimo de seus tiques e jamais por prolongados períodos de tempo. Assim como o ser humano não consegue viver por muito tempo com os olhos abertos, pois seu corpo reage de forma natural, inconsciente, para que seus olhos pisquem, dessa mesma forma se manifestam os sintomas da síndrome de Tourette no indivíduo por ela afetado.4
Infelizmente a reação de muitas pessoas desinformadas perante manifestações da síndrome de Tourette é aquela de fobia ao diferente. Ainda mais: às vezes, a reação é de reprovação. Isso ocorre especialmente quando a pessoa afetada pela síndrome de Tourette manifesta sintomas de coprolalia. A coprolalia enquadra aqueles indivíduos que, além de outros sintomas de Tourette, veem-se obrigados a repetir palavras obscenas e/ou insultos. Obviamente as consequências desse tipo de comportamento geralmente se traduzem em diferentes graus de desvantagens no âmbito social.
Os critérios diagnósticos oferecidos pelo DSM-IV-TR são:
·                    Múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais em algum momento durante a doença, embora não necessariamente ao mesmo tempo (um tique é um movimento ou vocalização súbita, rápida, recorrente, não rítmica e estereotipada).
·                    Os tiques ocorrem muitas vezes ao dia (geralmente em ataques) quase todos os dias ou intermitentemente durante um período de mais de um ano, sendo que durante esse período jamais existe uma fase livre de tiques superior a 3 meses consecutivos.
·                    A perturbação causa acentuado sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
·                    O início dá-se antes dos 18 anos de idade.
·                    A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por exemplo, estimulantes) ou a uma condição médica geral (por exemplo, doença de Huntingtonou encefalite pós-viral) (DSM-IV-TR, 2002, p.101).

BASTOS, A. G. e VAZ, C. E.. Estudo correlacional entre neuroimagem e a técnica de Rorschach em crianças com síndrome de Tourette. Agosto de 2009, vol.8, n°.2, p.229-244. ISSN 1677-0471.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

CURA GAY - NÃO HÁ CURA PARA QUEM NÃO ESTÁ DOENTE!

Na última terça-feira (18/06), a "cura gay" foi aprovada pela comissão dos direitos humanos da câmara.
O texto sugere que psicólogos passem a tratar a homossexualidade. As normas do CFP proíbem que a homossexualidade seja vista como doença, o que, ao meu ver, faz muito sentido.
A proposta, conhecida como "cura gay", terá que passar ainda por outras duas comissões da casa (Seguridade Social e Constituição e Justiça). Se aprovada em ambas, segue para o plenário da Câmara.
João Campos, deputado federeal (PSDB/GO) e autor do projeto, alega que o conselho está limitando um direito assegurado ao profissional de psicologia e que é ampla a liberdade profissional. O CFP protestou e afirma que é um retrocesso nos direitos dos pacientes e psicólogos.
"A 'cura gay' torna-se um motivo à mais para aumentar, para acirrar, toda a violência que as pessoas com orientação homossexual sofrem hoje nesse pais", diz Cynthia Ciarallo, do Conselho Federal de Psicologia.
A proposta aprovada anula o artigo da resolução que determina que "os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica". 
Haverá uma manifestação contra a aprovação da cura gay pela comissão de direitos humanos nesta sexta-feira, às 18h, na Praça Roosevelt, se você também é contra e acha que não há cura para quem não está doente, apareça nesse manifesto!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

FILHOS DE PAIS SEPARADOS



O conceito de família está se modificando na sociedade atual, o que pode gerar consequências psicológicas para as gerações futuras. 
Houve um aumento drástico de separações e divórcios, o conceito da família afasta-se do conceito da família “clássica”, como pai, mãe e filhos. Agora cada vez mais existem pais separados, divorciados, madrastas e padrastos, gerando consequências diretas para as gerações futuras.
Ao afastar-se da “família clássica”, afasta-se também da “educação clássica”, em que as crianças cresciam num seio que existia um pai e uma mãe. Ao separar-se/divorciar-se os pais muitas vezes negligenciam a educação dos filhos. Mesmo tentando fazer o melhor possível, os próprios pais são influenciados inconscientemente por essa separação, sentindo-se culpados pelos filhos não terem os pais juntos, outros pais usam os filhos como uma “arma” para com o outro progenitor, ou mesmo ambos competem de forma consciente ou inconsciente pelo amor do filho.
Conforme os pais se sentem culpados pela separação e pelo sofrimento dos filhos, podem eventualmente serem mais permissivos, menos exigentes e disciplinados, dando o que podem e não podem ao filho, em troca do seu amor ou por medo de perder o seu amor. Esquecendo o essencial, carinho, afeto, amor, e que os filhos amam-nos e não vão deixar de amá-los.
Outro tipo de pais, principalmente quando ambos os pais são “presentes”, porém possuem muitas divergências, ódio, angústia,  acabam usando o filho para atingir o outro progenitor. 
Pais aparentemente amigos e civilizados, de forma consciente ou inconsciente, competem com o outro progenitor pelo amor do filho. Dando mais coisas que o outro dá, fazendo mais vontades que o outro faz. Sempre atento ao que o outro faz, para fazer melhor ou maior. Sendo mais permissivos, dizendo mais vezes sim e menos não. Por consequência, não existe uma educação “saudável”, pois não existe coerência entre ambos. 
Inúmeros estudos, indicam algumas consequências diretas e indiretas de ser filhos de pais separados. Maior probabilidade de: baixa auto-estima, insucesso escolar, pouca sociabilidade, vítima de bulling, desenvolver algum transtorno psicológico, maior instabilidade emocional, maior ansiedade, baixa tolerância à frustração, tendência para a depressão, etc. 
As relações que presenciadas, servirão de exemplo para nós e de forma inconsciente, e a tendência é replicá-las. Logo há a tendência inconsciente de recriar o mesmo ambiente, seja este bom ou mau.
Isso não quer dizer de forma alguma que os filhos de pais separados, vão necessariamente sofrer mais ou serem “piores” do que os filhos das “famílias clássicas”. Requerem sim uma educação distinta, necessariamente deve haver maior maturidade de ambos os pais, o qual muitas vezes não se verifica.
Ainda assim existem casos de resiliência, em que num ambiente completamente disfuncional, um individuo se desenvolve de forma saudável.


Não devemos esquecer também, que a “família clássica” não é sinônimo de bem estar, acontecendo em muitos casos, é melhor se separarem do que estarem juntos, visto a disfuncionalidade vivida no seio dessa família.

terça-feira, 14 de maio de 2013

MAL DE ALZHEIMER E DEMÊNCIA VASCULAR



O tema de hoje é sobre algo que está acontecendo na minha família, é realmente muito triste ver uma pessoa tão querida com um problema desses. 
Então vamos entender o que é o Mal de Alzheimer e a Demência vascular.

Mal de Alzheimer, Doença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer, é uma doença degenerativa atualmente incurável, mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo cerca de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos, mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.

Demência vascular (DV) refere-se a qualquer demência na qual a principal causa foi uma doença vascular encefálica. No Brasil é o segundo tipo mais comum de demência, sendo a primeira por Alzheimer. Cerca de 30% dos idosos com mais de 85 anos, sendo mais comum em homens. Geralmente são resultado de grandes lesões causadas quando um coágulo bloqueia a passagem de sangue no cérebro (acidente vascular cerebral isquêmico). Caso esse coágulo tenha sido formado por arritimia cardíaca será classificada como demência por infartos múltiplos.

No mundo o número de portadores de Alzheimer é cerca de 25 milhões, com cerca de 1 milhão de casos no Brasil e cerca de 100 mil em Portugal.
Existe uma relação inversamente proporcional entre a prevalência de demência e a escolaridade. Nos indivíduos com oito anos ou mais de escolaridade a prevalência é de 3,5%, enquanto que nos analfabetos é de 12,2%.

Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos.
A evolução da doença está dividida em quatro fases.

Primeira fase

Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento natural ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória de curto prazo(dificuldade em lembrar fatos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe onde está nem em que ano está, em que mês ou que dia. Quanto mais cedo os sintomas forem percebidos mais eficazes é o tratamento e melhor o prognóstico.

Segunda fase (demência inicial)

Com o passar dos anos, conforme os neurônios morrem e a quantidade de neurotransmissores diminuem, aumenta a dificuldade em reconhecer e identificar objetos (agnosia) e na execução de movimentos (apraxia).
A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afetadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação.

Terceira fase

A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer.

Quarta fase (terminal)

Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).

Tratamento

O tratamento visa minimizar os sintomas, proteger o sistema nervoso e retardar o máximo possível a evolução da doença. Os inibidores da acetilcolinesterase, atuam inibindo a enzima responsável pela degradação da acetilcolina que é produzida e liberada por algumas áreas do cérebro (como os do núcleo basal de Meynert). A deficiência de acetilcolina é considerada um dos principais fatores da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre. 

Cuidadores

Conforme a doença avança aumentam as dificuldades para os familiares que se vêem tendo que cuidar, acompanhar e ajudar no tratamento de um familiar que não mais reconhece as pessoas e depende a maior parte do tempo do auxílio de alguém, até para realizar suas necessidades fisiológicas mais básicas. Os cuidadores são fundamentais para o tratamento do idoso com Alzheimer no ambiente domiciliar, mas nem todos os familiares estão preparados física e psicologicamente para conviver e cuidar de alguém que não os reconhece nem valoriza seus esforços. Por isso é importante o acesso às informações sobre a patologia e apoio psicosocial aos cuidadores. E o cuidador de paciente com Alzheimer frequentemente tem que lidar com irritabilidade, agressividade, mudanças de humor e de comportamento.
É recomendado a participação do cuidador em programas de cuidado ao idoso com Alzheimer para esclarecer dúvidas sobre a doença, acompanhar o tratamento, dar apoio psicológico e social para atenuar o esgotamento e o estresse gerados pela convivência com uma pessoa que a cada dia vai precisar de mais cuidado e atenção no ambiente domiciliar.
Os cuidadores são responsáveis pela manutenção da segurança física, redução da ansiedade e agitação, melhoria da comunicação, promoção da independência nas atividades de autocuidado, atendimento das necessidades de socialização e privacidade, manutenção da nutrição adequada, controle dos distúrbios do padrão de sono e transporte para serviços de saúde além das inúmeras atividades diárias de cuidado com o lar.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

RELACIONAMENTOS DE BOLSO


No primeiro ano da faculdade de psicologia um professor falava sobre a invisibilidade humana e os relacionamentos descartáveis e me interessei em saber mais sobre o assunto, consequentemente esse acabou sendo o tema do TFC que realizei com a minha amiga e psicóloga, Thaís Caires Mendonça. 
Para realizarmos o TFC,  nos focamos no estudo dos relacionamentos afetivos entre os adolescentes na atualidade, relacionamentos esses considerados descartáveis, pois são momentâneos, duram apenas alguns minutos ou horas. 
Buscamos alguns teóricos que falam do assunto, Bauman (2004), que é considerado um dos sociólogos mais influentes do mundo, e Meireles (2007). Ambos têm uma teoria sobre os relacionamentos de bolso.
A partir da teoria de Bauman (2004) e Meirelles (2007), podemos entender que vivemos em um mundo descartável, onde os jovens são motivados pela sociedade de consumo, de bens materiais ou emocionais. Os jovens entram nesses relacionamentos com a consciência de que não pode haver amor à primeira vista e onde ninguém deve satisfação a ninguém, são relacionamentos sem compromisso.
Segundo Meirelles (2007), os jovens parecem ter medo de amar, de sofrer e de se decepcionarem ao descobrir que o outro não lhe traz a tão desejada felicidade. Felicidade essa alcançada quando o relacionamento é harmonioso, onde ambos se dão bem e não há traição. Como os jovens já não sentem mais essa firmeza nos relacionamentos atuais, eles se prendem ao medo e passam a viver os “relacionamentos de bolso”.
Bauman (2004) utiliza a expressão "relacionamentos de bolso", que são relacionamentos curtos, compara estes com Vitamina C: em grandes doses podem causar náuseas e prejudicar a saúde.
Esta é a sociedade onde vivemos hoje, onde vemos cada vez menos relacionamentos duradouros.
Será que os jovens têm medo de amar e sofrer, assim como supõe Meireles?
Segundo Santos (1995), os relacionamentos atuais se baseiam no "ficar", relacionamentos esses sem compromisso, para que homens e mulheres se conheçam antes de arriscarem um namoro.
Há uma grande diferença entre os relacionamentos atuais e antigos. Nos relacionamentos atuais não há comprometimento como antigamente, hoje tudo acontece muito rapidamente, as pessoas utilizam o “ficar", para conhecer pessoas, quando encontram afinidades e se identificam resolvem seguir algo mais sério, caso contrário a pessoa é dispensada na mesma noite ou quando acabar a “curtição”.
Portanto percebemos que o “ficar”, que Bauman chamou de “relacionamento de bolso”, é um relacionamento que não tem prazos, pode durar algumas horas, uma noite, uma semana e desse tipo de relacionamento pode surgir o namoro. Pode-se dizer que no “ficar” não há envolvimento sentimental, dedicação e comprometimento. O fato de estar “ficando” com uma pessoa não a impede de “ficar” com outras pessoas, justamente pelo fato de não existir compromisso.
Na adolescência essa fase do “ficar” é importante, pois é a fase em que o adolescente está construindo sua identidade, buscando coisas e pessoas que se identifiquem, é a fase em que o jovem sofre grandes transformações antes de se tornar um adulto.
Entendemos que os jovens buscam esse tipo de relacionamento para satisfazerem suas vontades, para “curtir” numa noite na balada, enfim, a princípio é algo sem compromisso, caso haja identificação entre ambas as partes, a “curtição” vira algo mais sério, caso contrário acaba rapidamente.
Os relacionamentos breves estão ligados à necessidade do adolescente explorar diferentes identidades.
Portanto entende-se que a sociedade está mergulhando no individualismo, onde o sujeito se encontra num mundo sem valores fixos, desnaturalizado, onde ele deve achar seus próprios valores e fazer suas escolhas. A sociedade aparece como um campo de possibilidades e não como um conjunto ordenado que incluiria o homem e o universo, como nas sociedades pré-modernas. Nas últimas décadas acelerou-se a precariedade de todos os modelos pelos quais um homem pode encontrar seu posto singular no universo social individualista.

  
BAUMAN, Z. Amor Liquido: sobre a fragilidade dos laços humanos.Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2004. 129 p,

MEIRELLES, S. Relacionamentos descartáveis. Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2007/04/10/295297064.asp. Artigo jornal o globo online 10 Abril 2007. Acesso em: 09 Março 2009

SANTOS, L. R. Antes do namoro o ficar. Disponível em: http://www.revistapsicologia.com.br/materias/hoje/m_hoje_antesdonamoro.htm. Data de Publicação: 1995. Acesso em: 18 Abril 2009.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

IMPLICAÇÕES DA PARCERIA FAMÍLIA ESCOLA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM


São poucas as pesquisas que têm investigado as inter-relações entre os papéis da família e da escola de modo a oferecer estratégias que promovam o aprimoramento e a ampliação dos modelos de relação entre os dois ambientes. A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para desencadear os processos evolutivos da criança, atuando como propulsores ou inibidores do seu crescimento físico, intelectual e social, portanto, pode-se afirmar que é no contexto familiar e escolar que o sujeito constitui a sua identidade.
Um bom equilíbrio e desenvolvimento das estruturas cognitiva, afetiva e social deveria ser ideal para que o processo de aprendizagem seguisse seu curso normal. Porém, muitas vezes, verifica-se que, se existem dificuldades de aprendizagem, elas estão ligadas a algum problema nestas estruturas, podendo ser um impedimento para o bom desempenho da inteligência.
A inteligência vai se construindo a partir da interação entre o sujeito e as circunstâncias do meio social. Um dos fatores essenciais para a construção do conhecimento é a vida em sociedade e, para aprender a pensar socialmente, são imprescindíveis a orientação do professor e o contato com outras crianças.
Os problemas de aprendizagem se manifestam de diferentes formas dentro da escola, e sintomas divergentes se apresentam para revelar que algo não vai bem. Cada criança tem sua forma de ser, de aprender e de não aprender.
É na observação da interação existente entre os membros da família que pode-se compreender como se dá a circulação do conhecimento e o acesso à aprendizagem, visto como cada membro familiar tem uma forma própria de aprender e operar ao construir o próprio conhecimento, portanto, uma mobilidade de aprendizagem que o permite se aproximar do desconhecido, para agregá-lo ao saber. A modalidade de aprendizagem é o resultado das experiências de aprendizagem do indivíduo em interação com o grupo familiar. O conhecimento será transmitido de acordo com sua modalidade de aprendizagem, mantendo o significado que o aprender tem para o grupo familiar.
Quando a família e a escola mantêm boas relações, as condições para um melhor aprendizado e desenvolvimento da criança podem ser maximizadas. Portanto, pais e professores devem ser estimulados a discutirem e buscarem estratégias conjuntas e específicas ao seu papel, que resultem em novas opções e condições de ajuda mútua A escola deve reconhecer a importância da colaboração dos pais na história e no projeto escolar dos alunos e auxiliar as famílias a exercerem o seu papel na educação, na evolução e no sucesso profissional dos filhos e, concomitantemente, na transformação da sociedade.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES CULTURAIS E ESPORTIVAS


Todos nós sabemos que, para a criança e o adolescente, as atividades escolares e extracurriculares são fundamentais para seu desenvolvimento psíquico, físico e social. Nas primeiras experiências e contato com o mundo é saudável que a criança aprenda a viver em grupo, bem como lidar com os limites e regras sociais. Isso pode ser muito bem administrado através de atividades esportivas e culturais, quando orientadas por um profissional com o olhar focado para a educação, desenvolvimento e aprendizagem.
De igual forma, é de suma importância que os pais prestem atenção nos seus filhos e em seus comportamentos. Não basta pagar uma boa escola, dar brinquedos sofisticados e suprir as necessidades materiais. É essencial que os pais analisem o ‘jeito de ser do filho' e reflitam se o mesmo o ajudará no futuro. Crianças agressivas, tímidas, hiperativas ou com quaisquer tipos de dificuldades, se não compreendidas e ajudadas, poderão tornar-se adultos problemáticos.
Os psicólogos Danilo e Juliana entendem que estas crianças precisam de maiores cuidados, sempre buscando a sua integração, através de brincadeiras, esportes e atividades culturais (teatro, dança, música), para o seu pleno desenvolvimento. A grande questão é a observação individual para o encaminhamento ideal numa atividade, respeitando as suas características, aptidões e limites, para não incidir em erro nessa orientação.
O primeiro passo é a atenção dos pais em relação aos comportamentos do filho, para, gradativamente, ajudá-lo a se soltar e tornar-se mais comunicativo, extrovertido e independente. Lembre-se cada criança possui uma fase certa para desenvolver devidos aspectos, por isso é importante respeitar seu momento.
Segundo estes profissionais, os pais podem ajudá-los de diversas formas:
* Incentivando a participar de atividades dentro e fora da escola. Assim, quanto maior o número de papéis que ele desempenhar, maior será sua saúde física e mental.
* Convidando seus amigos para brincarem com ele em sua casa. Conheça quem são esses amigos - pessoas com quem seu filho possui maior afinidade.
* Estimulando-os aprender a tocar um instrumento. A musicalidade ativa a sensibilidade, além de ser um importante papel a ser desenvolvido.
* Ensine-o a ser independente, fazer pequenas compras, perguntar preços, pedir informações. Faça com ele; você é o seu espelho nesse momento.
* Não fique dizendo para a família e para os amigos que ele é introvertido, tímido, ou tem dificuldade nisso ou naquilo. Isso só agrava a situação e concretiza suas dificuldades.
* Na escola, peça aos professores que o ajude, fazendo com que ele participe ativamente das atividades.
* Por fim, lembre-se que uma boa orientação é o mais importante em qualquer situação, por isso tenha um bom diálogo e não espere a dificuldade aumentar para procurar ajuda quanto antes forem trabalhadas suas questões, mais fáceis serão suas resoluções.

CLÍNICA DE PSICOLOGIA
Danilo Gaba
97280-1096
Fernanda Migliaccio
Juliana Rua
99211-0987
Rua Serra de Bragança, 1.406 - Tatuapé

A Arte de educar nos dias de hoje!




Antigamente, a dinâmica familiar era um pouco diferente do que vivenciamos hoje. A mãe era a pessoa que tinha a função de cuidar da casa e dos filhos, e o pai era o chefe da família, o provedor, a autoridade maior perante os filhos.
Hoje, com a evolução da mulher, o seu idealismo profissional, bem como a necessidade do auxílio no orçamento doméstico, o seu papel teve muitas mudanças. Ela ajuda o homem a sustentar a casa, e ainda é responsável pelas atividades domésticas, além de cuidar e educar os filhos. Fica aqui uma pergunta: como é possível trabalhar fora, cuidar da casa, educar os filhos e sair ilesa?
Segundo os psicólogos Danilo, Fernanda e Juliana, com essa sobrecarga, é praticamente impossível essa conciliação ser feita com perfeição. Por isso muitos pais acabam delegando sua função de educar e colocar limites para as escolas, mas, por mais bem estruturada que esteja essa instituição, ela possui um propósito diferente para a criança, sendo este inicialmente o de socialização.
Os filhos precisam da presença dos pais, para agregar seus valores, sentir sua proteção e aceitar os seus limites. É muito comum os pais sentirem-se culpados por essa ausência e, para amenizar essa culpa, os compensa de forma errônea, cedendo a seus pedidos e fazendo suas vontades, transformando-os em “pequenos tiranos”.
Muitas crianças passam o dia na escola, sem saber o porquê da ausência da mãe, por isso a importância também da comunicação, mostrar para eles os motivos pelos quais os pais precisam trabalhar. O ideal para o equilíbrio dessa relação, segundo esses profissionais, é que se tenha um momento de ficar com os filhos, estar inteiramente disponível nesse tempo, mesmo que este seja curto, brincando, conversando, rindo, e buscando nas atividades a melhor maneira de transmitir valores, limites, paciência e amor.
Educar é trabalhoso e requer, em alguns casos, o auxílio de um profissional especializado.

Clínica de psicologia

Juliana Cristina
(11)99211-0987
Fernanda Migliaccio

(11)99361-1357
Danilo Gaba
(11)97280-1096

RELACIONAMENTOS ABUSIVOS

Olá, meu nome é Juliana e estou aqui para falar de relacionamentos abusivos. Lembrando que quando falamos em relacionamentos abusivos nã...