sábado, 9 de novembro de 2024



 

TDAH em Crianças e Adultos: O que Você Precisa Saber


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que afeta tanto crianças quanto adultos. Caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode impactar significativamente a vida pessoal, acadêmica e profissional do indivíduo.


O que é TDAH?


O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento que se manifesta comumente na infância, mas pode persistir até a vida adulta. Os sintomas variam em intensidade e podem incluir:

  • Desatenção: Dificuldade em manter o foco em tarefas, organização e seguir instruções.
  • Hiperatividade: Agitação constante, dificuldade em permanecer sentado ou em silêncio.
  • Impulsividade: Tomada de decisões rápidas sem pensar nas consequências, interrupções frequentes em conversas ou atividades.

TDAH em Crianças


As crianças com TDAH podem enfrentar desafios significativos na escola e nas interações sociais. É comum que tenham dificuldades em seguir regras e se manter concentradas, o que pode levar a problemas acadêmicos e sociais.


TDAH em Adultos


Os sintomas de TDAH podem continuar na vida adulta, manifestando-se de maneiras diferentes. Adultos com TDAH podem ter dificuldades em gerenciamento de tempo, organização, e podem se sentir sobrecarregados com responsabilidades. Além disso, podem enfrentar desafios em relacionamentos e carreiras.


Como Tratar o TDAH?

O tratamento do TDAH é geralmente multifacetado e pode incluir:


1. Medicamentos

Os medicamentos estimulantes, como metilfenidato e anfetaminas, são frequentemente prescritos para ajudar a melhorar a atenção e reduzir a hiperatividade. Para alguns, medicamentos não estimulantes também podem ser uma opção.


2. Terapia Comportamental

A terapia comportamental pode ajudar tanto crianças quanto adultos a desenvolver habilidades de autocontrole e estratégias para lidar com os sintomas do TDAH. Técnicas de modificação de comportamento podem ser particularmente eficazes em crianças

.

3. Treinamento de Habilidades Sociais

Para crianças, o treinamento de habilidades sociais pode ser benéfico, ajudando-as a interagir melhor com os colegas e a desenvolver relacionamentos saudáveis.


4. Apoio Educacional

Programas educacionais adaptados, como o uso de IEP (Programa de Educação Individualizado) nas escolas, podem fornecer o suporte necessário para que crianças com TDAH tenham sucesso acadêmico.


5. Estratégias de Autocuidado

Tanto para crianças quanto para adultos, práticas como a organização do ambiente, o uso de listas e calendários, e técnicas de relaxamento (como meditação e exercícios físicos) podem ajudar a gerenciar os sintomas.


Conclusão


O TDAH é uma condição complexa que pode impactar todas as áreas da vida. O diagnóstico precoce e um tratamento eficaz são essenciais para ajudar indivíduos com TDAH a prosperar. Com o suporte adequado – que pode incluir medicamentos, terapia e estratégias de autocuidado – é possível gerenciar os sintomas e levar uma vida plena e produtiva. A conscientização e a compreensão do TDAH são fundamentais para promover a aceitação e a inclusão nas escolas e na sociedade.



O que é Autismo?


O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurodesenvolvimental que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo e se relaciona com os outros. O espectro é amplo, o que significa que os sintomas e a gravidade podem variar significativamente de uma pessoa para outra. As principais características incluem dificuldades na comunicação, na interação social e comportamentos repetitivos ou restritos.


Sintomas Comuns do Autismo

  • Dificuldades de Comunicação: Algumas pessoas podem não falar ou ter dificuldade em manter uma conversa. Outros podem usar a linguagem de maneira atípica.
  • Desafios na Interação Social: Muitas vezes, indivíduos com autismo têm dificuldade em entender normas sociais, expressar emoções e interpretar sentimentos alheios.
  • Comportamentos Repetitivos: Isso pode incluir movimentos corporais repetitivos, interesses intensos por tópicos específicos ou a necessidade de rotinas rígidas.

Como Tratar o Autismo?

Embora não exista uma cura para o autismo, existem várias abordagens terapêuticas que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA. O tratamento deve ser individualizado, levando em conta as necessidades específicas de cada pessoa. Aqui estão algumas das principais opções:


1. Terapia Comportamental

As terapias baseadas em princípios comportamentais, como a Análise Comportamental Aplicada (ABA), são amplamente utilizadas. Elas ajudam a desenvolver habilidades de comunicação e sociais e a reduzir comportamentos problemáticos.


2. Terapia Ocupacional

Essa terapia ajuda os indivíduos a desenvolver habilidades necessárias para a vida diária e a se adaptarem melhor ao seu ambiente. Pode incluir atividades que promovam a coordenação, a motricidade fina e a autonomia.


3. Fonoaudiologia

Fonoaudiólogos trabalham com pessoas com autismo para melhorar a comunicação, seja por meio da fala, da linguagem alternativa ou de habilidades sociais.


4. Medicamentos

Embora não existam medicamentos específicos para tratar o autismo, algumas medicações podem ajudar a controlar sintomas associados, como ansiedade, depressão e hiperatividade.


5. Apoio Educacional

Programas educacionais que atendem às necessidades de aprendizado das crianças com autismo são essenciais. A inclusão em escolas regulares com suporte especializado pode fazer uma grande diferença.


Conclusão


O autismo é uma condição complexa que requer compreensão e apoio. A abordagem multidisciplinar, envolvendo terapeutas, educadores e a família, é fundamental para proporcionar um ambiente favorecedor ao desenvolvimento das habilidades e bem-estar da pessoa com TEA. O mais importante é promover a aceitação e a inclusão, permitindo que cada indivíduo com autismo alcance seu potencial máximo.

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

RELACIONAMENTOS ABUSIVOS

Olá, meu nome é Juliana e estou aqui para falar de relacionamentos abusivos.

Lembrando que quando falamos em relacionamentos abusivos não estamos falando somente em relacionamentos amorosos, podem ser relacionamentos entre amigos, entre parentes, etc.

Mas aqui vou focar em relacionamentos amorosos.

Há pouco tempo uma pessoa me procurou descrevendo seu relacionamento e perguntando se eu achava que era um relacionamento abusivo.

Tratava-se de uma pessoa que se relacionava com um homem que a criticava, que criticava suas roupas, proibia algumas amizades, a proibia de pintar os cabelos da cor que ela gostava e fazia escândalos ou ficava de cara feia quando saíam.

Avaliando todos os fatos não tive dúvidas, se tratava de um relacionamento abusivo, onde a pessoa queria comandar totalmente sua vida e ela se sentia completamente infeliz.

Inclusive hoje recebi uma mensagem de outra pessoa me enviando uma mensagem de seu namorado que dizia que ela não tinha saúde mental para se relacionar com uma pessoa pós graduada que tinha muitos afazeres e não poderia responder as mensagens dela.

Mais um caso de relacionamento abusivo, onde a pessoa usa seu grau de instrução para rebaixar sua parceira.

Gente, não podemos mais aceitar esse tipo de conduta dentro de um relacionamento.

Entendo como é difícil enxergar que estamos em um relacionamento abusivo e sair dele, eu mesma já passei por isso e sei a sensação amarga que sentimos quando nos damos conta disso.

Para isso abri um grupo no facebook chamado "relacionamentos abusivos", onde deixo o espaço aberto para debater com quem sofre com essa situação.

A ideia é ajudar o maior número de pessoas que eu puder!

Participem!

Em caso de dúvidas, podem entrar em contato comigo pelo whatsapp.

Até a próxima!

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
Tel: (11)99211-0987

terça-feira, 21 de maio de 2019

Reflexão

Jung já dizia em sua famosa frase, "conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas uma alma humana".

Esse é o fundamento principal e primordial para o atendimento psicológico.

A pessoa vai a sessão muitas vezes fragilizada e temos que ter o bom senso e um certo tato para lidar com a pessoa, para que ela entenda que ali é o espaço dela e que nesse espaço não haverá julgamentos.

Já é muito difícil para o paciente estar ali se abrindo para uma pessoa que ele não conhece, então nada mais justo que ser acolhedor com o paciente, não é mesmo?

Seja empático!

Reflitam sobre o assunto.

Você que está precisando de ajuda, reflita também e procure um psicólogo de sua preferência.

A postagem de hoje é curtinha, porém tem um conteúdo válido tanto para psicólogos quanto para pacientes.

Tenham todos uma excelente semana e até o próximo post.

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
Tel: (11)99211-0987

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Suicídios recorrentes

                                                                                    Olá pessoal, tudo bem com vocês?

Estou há algum tempo sem postar nada por aqui e agora senti a necessidade de falar sobre um assunto muito importante e muito presente nos dias de hoje, o suicídio.

Em menos de quinze dias soube de dois casos próximos a mim, o que me levou a uma grande preocupação, pois é a saída que as pessoas, que estão em sofrimento psicológico e sem apoio, encontram para acabar com a dor.

Fiquem sempre atentos aos sinais, nunca pensem que um sofrimento é "frescura", valorizem mais a psicoterapia, pois é um dos meios de ajudar as pessoas que estão sofrendo e que estão com o psicológico abalado.

Aconselhem essas pessoas a procurarem ajuda, não é fácil lidar com a dor sozinho.

Não julguem a maneira da pessoa sentir, cada um sente de maneira diferente.

Falo tudo isso com conhecimento de causa, ver o sofrimento de uma mãe que perde um filho dessa maneira é triste demais.

Depressão é uma coisa muito séria e PRECISA ser tratada!

CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA
LIGUE 188

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
(11) 99211-0987
Rua Tijuco Preto, 1324 - Tatuapé (próximo ao metrô carrão)

Terapia para crianças, adolescentes e adultos.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O estresse

Com certeza pode-se dizer que o estresse é o mal do século, pois hoje a vida anda muito corrida no trabalho, em casa, na vida social. Todos estão sempre preocupados com dinheiro, com as contas para pagar, com a violência, com reconhecimento no trabalho, cheios de necessidades, sonhos, cobranças de todos os tipos, muitas vezes sem tempo para nós mesmos e para o convívio familiar. Tudo isso acaba gerando muito estresse.
Situações estressantes contínuas levam o organismo a sofrer constantes reações químicas, prejudicando a saúde física e mental.

Não confunda cansaço com estresse, pois o cansaço se resolve com uma boa noite de sono, já em casos de estresse nem se dormir, pois os pensamentos não permitem um sono regular.

A fragilidade emocional associada a história de vida de cada um é o que vai definir o quanto a pessoa irá se estressar.

Os sintomas de estresse podem ir desde uma dor de cabeça, distúrbios do sono, irritabilidade, cansaço, dificuldade de concentração ou tensão muscular, a dificuldades respiratórias, dificuldade de memória, problemas digestivos, pressão alta, problemas cardíacos e até distúrbios psíquicos como síndromes, depressão e pânico.

A lição mais importante a retirar de toda esta história é que, com um pouco de reflexão, estas fontes de estresse podem ser eliminadas. Veja como: 
  1. Identifique as suas fontes de stress. De todos, este é o passo mais importante. Ser capaz de identificar as suas fontes de stress é o primeiro passo para poder eliminá-las efetivamente. Pare para pensar 5 ou 10 minutos sobre as coisas que tornam os seus dias e as suas semanas mais estressantes. Quais são as pessoas, as atividades, as tarefas ou as coisas que considera serem a raiz de todo o seu estresse? Elabore uma lista das top 10 e veja o que pode ser eliminado de imediato. Para aquelas que não têm uma solução definitiva, procure formas de as atenuar, tornando-as menos estressantes.
  2. Elimine obrigações desnecessárias. A nossa vida está cheia de obrigações, começando com as profissionais e passando pelas familiares, as cívicas, as tarefas domésticas e aquelas ligadas a instituições, associações ou paróquias; terminando nos passatempos, atividades desportivas, culturais e online, entre muitas outras. Pese cada uma individualmente: a quantidade de stress que produzem versus o valor que retira de cada uma. Seja radical e faça o que tiver de fazer para eliminar aquelas que lhe proporcionam mais stress do que prazer.  
  3. Procrastinação. Deixar para amanhã aquilo que pode ser feito hoje – todos fazemos isto! Só que, ao deixar que os afazeres da sua vida se amontoam, também gera stress. Desenvolva o hábito de “fazer agora” ou “tratar imediatamente” e mantenha tudo sobre controlo e em dia.  
  4. Desorganização. Todos temos uma pontinha de desorganização dentro de nós. Mesmo que tenhamos desenvolvido e executado um sistema de organização perfeito para isto ou para aquilo, a ordem natural das coisas é, mais tarde ou mais cedo, o desleixe que, se não for travado a tempo, pode tornar-se caótico. E a desorganização também é estressante – visualmente é horrível e se nos impede de encontrar as coisas que necessitamos, pior ainda! Reserve um tempinho para se organizar: comece com o escritório e os mil e um papéis que lá abundam, passando progressivamente para as restantes divisões da casa.  
  5. Atrasado. Estar atrasado estressa qualquer um. Temos de correr para nos arranjarmos, correr para chegar ao sítio aonde já devíamos estar, enquanto stressamos durante todo o processo sobre estar atrasado e que mal que vai parecer! Aprenda a chegar cedo, faça deste um novo hábito e vai ver como se livra desse maldito stress! Faça um esforço consciente para chegar sempre cedo, assim também poderá sair mais cedo. Um resultado direto deste esforço é que conduzir vai ser muito menos stressante. Cronometre o tempo que demora a arranjar-se, sair de casa e chegar ao emprego, por exemplo… se calhar até é mais rápido do que pensa, não? Uma vez familiarizado com os seus “tempos”, basta começar 10 minutos mais cedo, para chegar a todo o lado com 10 minutos de antecedência, nas calmas e sem stress… é uma sensação fantástica! 
  6. Controlador. Embora gostaríamos de ser, não somos o “Mestre do Universo”. Tentar controlar tudo e todos não funciona, mas tentamos fazer isso mesmo e quando verificamos que, de facto, não gera resultados, os nossos níveis de ansiedade sobem em flecha. É importante aprender a deixar as coisas fluírem naturalmente, respeitar a forma como as outras pessoas fazem as coisas, aceitar o desfecho das diferentes situações que povoam a nossa existência. A única coisa que realmente pode controlar é você próprio – aperfeiçoe isso antes de tentar controlar o resto do mundo. Para além disso, procure distanciar-se das suas tarefas e aprenda a delegar. Deixar de tentar controlar as pessoas e as situações que nos rodeiam, é um passo importante para uma vida sem stress.
  7.  Múltiplas tarefas. Executar, em simultâneo, múltiplas tarefas pode parecer produtivo, mas na realidade torna-nos mais lentos na medida em que não conseguimos concentrar-nos o suficiente numa só tarefa para poder conclui-la. Entretanto, ficamos stressados. Faça apenas uma coisa de cada vez.  
  8. Elimine os “suga-energias”. Se já parou para analisar a sua vida (passo 1) e identificou as suas maiores fontes de stress, provavelmente também descobriu algumas coisas que lhe sugam a sua preciosa energia. Existem certas coisas na vida que são mais exaustivas que outras e com a desvantagem que não têm qualquer valor acrescentado. Saiba quais são e faça um delete permanente. O resultado? Mais energia, menos stress, mais felicidade.  
  9. Evite as pessoas difíceis. Sabe exatamente quem são. Sim, diretores, colegas de trabalho, clientes, vizinhos, até alguns amigos e familiares – aquelas pessoas que tornam a sua vida mais complicada. Por outro lado, podia sempre confrontá-los e discutir as vossas desavenças, mas isso seria ainda mais estressante. O mais fácil é simplesmente (e na medida do possível) cortar relações.  
  10. Simplifique a sua vida. Tornar mais simples as suas tarefas diárias, as suas obrigações, a quantidade de informação que regista, a sua casa e muitas outras coisas que preenchem a sua vida implicará uma redução significativa no seu nível de stressComece já hoje a simplificar a sua vida.
  11. Libertar a agenda. Crie mais tempo livre na sua vida. Não é crucial que agende e programe cada minuto da sua existência! Aprenda a evitar reuniões e a agrupar tarefas num só bloco de tempo. Quando alguém lhe pede para agendar uma reunião, tente primeiro resolver o assunto pelo telefone ou por e-mail. Vai adorar ter uma agenda mais vazia.
  12. Mais devagar. Em vez de viver a vida a correr, aprenda a abrandar, a fazer as coisas mais devagar. Saboreie a comida, desfrute da companhia das pessoas à sua volta, entregue-se ao prazer da natureza e da vida ao ar livre. Só esta dica pode livrar-lhe de toneladas de stress 
  13. Ajude os outros. Pode parecer contraditório acrescentar mais tarefas a uma vida já por si muito ocupada, mas se puder adicionar alguma coisa, então seria isto. Ajudar outras pessoas – seja através de voluntariado numa instituição de solidariedade social ou simplesmente ser simpático e afável para com as pessoas da sua vida, conhecidos e desconhecidos – vai trazer-lhe não só sensações de bem-estar, mas contribuir para a redução dos seus níveis de stress. Claro que não vai funcionar se tentar controlar essas pessoas ou se essa ajuda se manifestar de uma forma apressada e a “despachar”. Aprenda a relaxar, a deixar as coisas acontecerem e a tirar prazer de ajudar os outros.
  14. Relaxe ao longo do dia. É importante que ao longo do dia, principalmente no trabalho, faça pequenas pausas. Durante alguns minutos, pare tudo e massaje os seus ombros, pescoço, cabeça, braços ou mãos; levante-se, estique as pernas ou espreguice-se; dê uma pequena caminhada; beba água. Se puder, vá até lá fora, apanhe ar fresco e contemple o céu azul. Dê dois dedos de conversa com alguém com quem goste mesmo de falar. A vida não se resume apenas a níveis de produtividade. As pausas de muitas pessoas são feitas a navegar online – para relaxar completamente, fuja do computador sempre que possível.
  15. Despeça-se. Esta dica é muito drástica, talvez até demais para a maioria das pessoas. No entanto, o trabalho é, para muitos, a sua maior fonte de stress. Livrar-se do horário de expediente, automatizar o seu vencimento e procurar aquele emprego que realmente adora, permitir-lhe-á criar um estilo de vida positivo e anti-stress. Antes de colocar esta ideia completamente de parte, considere todas as suas vantagens.
  16. Simplifique a sua lista de afazeres. Todos temos uma lista de afazeres que, com cada dia que passa, parece crescer em vez de diminuir, assim como o nosso stress por não conseguirmos começar a riscar itens dessa lista, assinalando-os como concluídos! Agrupe ou delegue tarefas, de forma a simplificar essa lista, reduzindo-a para incluir apenas as empreitadas essenciais. A partir daí, o processo será mais fácil e a satisfação retirada do mesmo, maior.
  17. Exercício físico. No que toca a aliviar stress, esta dica é senso comum porque… funciona! Para além de aliviar, praticar exercício físico também é uma excelente maneira de prevenir contra o stress, uma vez que lhe proporciona algum tempo de qualidade sozinho, perfeito para relaxar, para contemplar, para esquecer e, ainda por cima, para se manter em forma! As pessoas que estão em forma têm uma maior capacidade de lidar com o stress. O reverso também é verdade: o facto de não estar em forma ou de viver uma vida pouco saudável pode ser, em si, uma fonte de stress.
  18. Alimentação saudável. Obviamente. De mãos dadas com o exercício físico, também uma alimentação saudável e equilibrada é uma excelente forma de expulsar o stress, evitando que ele volte a aparecer. A velha máxima “nós somos o que comemos” nunca foi tão verdade!
  19. Seja agradecido. Ter e manter uma atitude onde agradece as coisas boas da vida, pensar de forma positiva e pôr de parte toda a negatividade, é uma forma poderosa de eliminar o stress da sua vida. Aprenda a reconhecer e a agradecer a vida que tem e as pessoas que estão do seu lado – são tudo dádivas (principalmente quando comparadas com as vidas de tantas outras pessoas). Uma atitude positiva na vida é a melhor solução para substituir o stress por alegria.
  20. Ambiente zen. Trabalhar e viver em ambientes simples, organizados, limpos e tranquilos, ao invés de cenários caóticos e repletos de distrações desagradáveis, é mais uma fórmula eficaz para uma existência livre de stress.
Em todo caso, procure um psicólogo, ele irá te ajudar!

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
(11) 99211-0987
Rua Tijuco Preto, 1324 - Tatuapé (próximo ao metrô carrão)

Terapia para crianças, adolescentes e adultos.

Fontes: Curso Controle de estresse no trabalho - APAS 
https://estadozen.com/artigos/20-dicas-para-eliminar-o-stress-sua-vida

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Saia do celular, dê atenção ao seu filho!

Ontem recebi um vídeo super bacana sobre uma escola que fez uma campanha para os pais largarem os celulares quando estiverem com as crianças.

O celular e as redes sociais vieram para ajudar em vários aspectos, mas as pessoas ficaram dependentes e muitas vezes deixam momentos da vida passarem para ficar no celular, computadores e afins, uma delas é participar e vivenciar mais momentos da vida dos filhos.

Sabemos que hoje pai e mãe normalmente trabalhar para manter a casa e o tempo com os filhos já é limitado, não é mesmo? Então, por que não dedicar mais o  tempo que você tem ao seu filho?

A imagem que escolhi mostra como os filhos se sentem diante dessa situação. Muitos pais acabam comprando celulares, tablets e afins para suprir a falta deles, o que acaba sendo mais prejudicial ainda.

Fica aqui meu apelo aos pais, repensem a maneira com que lidam e tratam a vida de seus filhos, o que eles mais precisam é de pais presentes, de atenção. Saiam um pouco dos seus celulares e vivam a vida real com seus filhos!

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
Tel: (11) 99211-0987

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Sobre a educação dos filhos

Já ouvi muitos pais dizerem "Vou dar ao meu filho tudo o que não tive", mas esquecem do mais importante, o exemplo, a educação e respeito.
Quem nunca viu uma criança que responde aos mais velhos, que faz escândalo para conseguir tudo o que quer?
Às vezes um 'NÃO" é necessário, fazer tudo o que o filho quer só vai tornar ele uma criança mimada e sem limites, o que será extremamente prejudicial para o seu desenvolvimento e para ele.
Um filho não pode ter o poder de decidir o que fazer da sua própria vida, ele é apenas uma criança.
Exemplo:
O filho "decidiu" que não quer ir para a escola, inventa mil razões para não ir.
O que você faz?
Acata a vontade dele?
Obriga ele a ir para a escola?
Conversa com ele sobre o assunto e explica que estudar é importante para o crescimento pessoal e profissional dele?
Procura ajuda de um psicólogo?
Como falei acima, a criança não pode ter o poder de decidir questões como essa, uma franca e boa conversa com o seu filho pode ajudar, caso isso não ocorra, procure sim a ajuda de um profissional, certamente ele vai te ajudar e vai ajudar seu filho.

Pensem nisso!

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271

Tel: (11) 99211-0987

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Sobre ser psicólogo

A imagem ao lado fala por si só, não é mesmo?

Estou retomando os atendimentos depois de um tempinho afastada da área clínica.

Sou formada em Psicologia e pós graduada em Psicopedagogia.

Desde a adolescência eu gosto muito de ouvir as pessoas, seus problemas e ajudar a resolve-los.
E ser psicóloga sempre foi meu sonho, mas eu morria de medo de fazer por conta das aulas de anatomia.

Fiz orientação vocacional e descobri que a Universidade São Marcos - Campus Tatuapé tinha aulas de anatomia com bonecos, era próximo a minha casa e, na época, era uma das melhores faculdades de Psicologia. Eu não pensei duas vezes, fui logo fazer a prova para entrar no curso e já me matriculei.

O curso era maravilhoso, mas o meu semestre favorito era aquele que tinham os atendimentos. Como é gratificante poder ajudar as pessoas! Ai eu tive a certeza de que fiz a escolha certa para a minha vida.

Me formei, montei uma sala com dois amigos e comecei a atender, porém continuava no meu emprego, pois a psicologia ainda não dava conta de me manter e eu estava iniciando a profissão, o início é sempre mais difícil, não é mesmo?

Enfim, fiquei alguns anos atendendo alguns pacientes e depois acabei deixando a clínica um pouco de lado e usando meu conhecimento com os funcionários da empresa em que trabalho. Sempre tem uma questão a se resolver e fico feliz quando eles confiam em mim e me procuram para ajuda-los com seus problemas pessoais.

Dei um tempo, mas o sonho nunca acabou.

Na terapia a psicóloga sempre me diz que eu tenho que voltar, pois trata-se de um dom, mas nós, seres humanos, somos cheios de medos e eu tinha um pouco de receio.

Foi então que voltei a ler mais sobre a área, a buscar informações, cursos e afins.

Decidi viver o meu sonho de ajudar as pessoas!

E uma coisa eu digo a vocês, lutem para alcançar seus sonhos. Tudo o que você quer, você consegue!

Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
Tel: (11) 99211-0987

SOBRE ENERGIA

Você já foi em um lugar e sentiu uma energia ruim e voltou para casa se sentindo pra baixo por conta da tal energia?

Vivemos uma troca de energias com as pessoas, seja ela positiva ou negativa.

Vi essa imagem hoje pela manhã e me lembrei que várias vezes a minha psicóloga fala sobre essa questão e como isso afeta nossa vida.

Vejam na imagem a quantidade de coisas que podem acabar com o nosso cotidiano e são coisas que todo mundo já se pegou fazendo.

A terapia alivia as pressões da vida e melhora e muito essa questão energética.

Procure um psicólogo!



Juliana Rua
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP: 06/99271
Tel: (11) 99211-0987

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Abuso infantil

Olá pessoal, tudo bem?

Abuso infantil é um tema que está na mídia nos dias de hoje e vamos falar sobre ele neste post.

Vocês já leram um livro chamado Hoje eu sou Alice - nove personalidades e uma mente conturbada?
Há alguns anos todos os meus amigos psicólogos estavam lendo esse livro e me indicaram, na época estava fazendo psicopedagogia e foi bem difícil essa leitura. O livro era ótimo e muito bem escrito, mas a história é chocante.

Alice Jamieson conta a história de uma vítima de transtorno de múltipla personalidade, que precisou lutar contra a anorexia, o álcool, mas, mais do que tudo, contra nove personalidades alternativas que emergiram após ficarem adormecidas diante de uma infância perturbadoramente cruel. Sem controle, Alice entregou-se a elas e sua vida passou a ser um caleidoscópio de acontecimentos e revelações. Emocionante e incrivelmente inspirador, este é o relato cativante sobre uma doença rara e sobre a história de uma mulher que decidiu lutar contra a realidade e a imaginação.

Na história, Alice volta a sua infância, o que lhe traz lembranças dolorosas, pois fora abusada por seu próprio pai e outras pessoas que faziam parte de uma rede de pedófilos na qual o pai fazia parte, enfim, uma história realmente chocante, vale a pena ler o livro.

Há alguns anos trabalhei em uma escola de educação infantil e lá havia uma criança que também sofreu abuso sexual do próprio pai, na época que a conheci, já tinham se passado 3 anos do ocorrido.
Pelo que eu soube, a criança havia dado sinais de que algo estava acontecendo e um dia a mãe pegou o marido no flagra.

Ela teve a coragem de denunciar e ele foi preso, porém não buscou ajuda psicológica para a filha, que 3 anos depois não se lembrava de nada e sentia saudades do pai. Perguntava do pai e porque não podia mais vê-lo e a mãe não sabia o que fazer.
Passei ela para fazer terapia gratuitamente na faculdade em que eu estudava, pedi urgência para a recepcionista da clínica escola e a mãe não apareceu com a menina.

Quando saí da escola, deixei meu telefone com os alunos que queria manter contato comigo e um dia essa garotinha me ligou, me convidando para passear um dia com ela e com a mãe, depois dessa ligação não tive mais contato com ela. Certo dia, a psicopedagoga da escola me ligou e perguntou se eu havia falado com a garota recentemente, eu respondi que não, então a psicopedagoga disse que a garota havia tentado suicídio.

Fiquei imaginando o tamanho do sofrimento dela, para uma criança de 6 anos de idade ter uma atitude dessas, é porque a situação está realmente gritante.

Naquele momento eu ainda era estudante, não poderia atender ela e estávamos em período de férias na faculdade. Como a mãe não podia pagar um psicólogo, creio que acabou não levando a lugar nenhum.
Infelizmente não soube mais nada sobre essa garota, espero do fundo do meu coração que ela esteja bem e que tenha conseguido a ajuda que precisava.

Temos que ficar sempre de olho em nossos filhos, infelizmente hoje o perigo mora ao lado ou até mesmo na própria casa.

Fiquem atentos sempre, abuso infantil é crime, acaba com o direito de infância e, consequentemente, causa traumas que atrapalham e muito a vida e o desenvolvimento da criança.

Denuncie!

Busque ajuda, procure um psicólogo! Não deixe seu filho sofrer sozinho!





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